Entre 20 e 24% do total de crianças em fase escolar têm tiques. As causas podem ser consequências de uma somatização de angústias psíquicas ou até mesmo de uma sequência de acontecimentos traumáticos. Os pais devem ficar bem atentos para evitar que as manias não evoluam para Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC). Os tiques classificados como motores e vocais são caracterizados por movimentos involuntários, rápidos, repetitivos e estereotipados, que surgem de maneira súbita e não apresentam ritmo determinado. "O distúrbio surge por volta dos sete anos de idade, mas esse evento pode variar dos dois aos quinze anos. No caso dos meninos, pode ocorrer entre os cinco e oito anos, e nas meninas, na adolescência". Conforme o professor e psicólogo Luiz Gonzaga Leite, "isso acontece pelo fato de a criança, na fase escolar, sair de um círculo familiar às vezes protecionista demais, incapacitando a mesma de lidar com os conflitos do mundo externo - nestes casos, o tique pode ser uma demonstração somática de angústias psíquicas". Entre outras causas, esses tiques podem ter início na sequência de acontecimentos traumáticos, como uma dramática separação de casais; a morte de algum ente querido; a mudança de escola ou mesmo de cidade (em que se deixa para trás as pessoas de convívio diário); o nascimento de um irmão, ou ainda quando a criança é submetida a uma presença amedrontadora. "Pais muito rígidos ou hiper protetores costumam contribuir para o aparecimento de tiques e manias em seus filhos que, em geral, demonstram ansiedade, fragilidade emocional, insegurança e medo". Busquei estes dados no http://www.alobebe.com.br
Meu filho que vai fazer sete anos tem tiques motores e vocais. Eles se manifestaram de fato em Janeiro deste ano. Estamos indo em busca de ajuda. Quando nos deparamos com situações assim quanto mais informação melhor. Sempre filtrando o que é e o que não é. Buscando fontes seguras. Jamais esquecendo de olhar para o mais importante, no caso, o meu filho querido.