
Anualmente, duas campanhas de vacinação são realizadas no Brasil. Mas, por incrível que possa parecer, sem a presença do fantasma da pólio, fica cada vez mais difícil alcançar a meta de imunizar pelo menos 95% das crianças com até cinco anos. O pesadelo ficou no passado, é verdade. Mas pode voltar a assombrar. Ainda há casos de poliomielite em algumas nações. E só a vacinação em massa é capaz de fechar as portas para o causador da doença.
A pólio pode estar mais perto do que se imagina. Principalmente devido ao fluxo de pessoas entre o Brasil e muitas dessas nações.
O mero fato de o vírus continuar a existir é, em si mesmo, uma condenação, pois essa é uma doença plenamente evitável. Proteger uma criança da pólio é tão fácil.
A campanha de 2010 está prestes a começar. A primeira fase é em 12 de junho. A segunda, em 14 de agosto. Mas a vacina, conhecida pelo nome do seu criador, Albert Sabin, e lembrada pelo personagem Zé Gotinha, está disponível constantemente nos postos de saúde. Ela faz parte do calendário básico de imunização da criança e deve ser administrada em três doses, mais um reforço. A primeira dose deve ser tomada aos dois meses de idade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada 200 infecções por poliomielite uma resulta em paralisia irreversível, em geral nas pernas. Dentre os casos de paralisia, 5% a 10% resultam em morte quando os músculos respiratórios são paralisados.
Portanto no dia 12 de junho proteja seu filho. Vacine.
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