Nada de eletrônico... a alternativa que funcionou e funciona foi esta. Retirar o acesso ao computador e a TV, como forma de punição.
Há algumas décadas, tanto em casa quanto na escola, o castigo era geralmente físico. Ou para refletir sobre suas más atitudes, não poder ir para a rua jogar bola ou brincar com os amigos era, definitivamente, um castigo terrível.
Mas as mudanças nas relações sociais, provocaram uma revisão nos conceitos e na forma de punir o mau comportamento das crianças. Atualmente, proibir à TV, os games, o celular ou limitar o acesso ao computador, pode ser tão dolorido à criança quanto à surra de antigamente.
A punição a filhos desobedientes, bagunceiros ou que não se dedicam aos estudos gera, com frequência, controvérsia em relação a forma de se aplicar o castigo. A palmada, a chinelada e os puxões de orelha — que têm resultados bastante questionáveis, segundo educadores — passam cada vez menos pela cabeça dos pais. Críticas feitas por especialistas, leis que coíbem a prática e campanhas contribuem para que essas sejam atitudes menos comuns.
Contudo, é necessário pensar antes de definir o que fazer com quem extrapola os limites. O castigo pelo castigo pode se mostrar ineficaz.
Se ameaçar que vão castigar, tem de cumprir. Se não, acabam por perder o respeito.
O desafio atualmente é inventar alternativas para a educação que não passem pelo uso da violência, mas que imponham regras. Os professores têm de ficar atentos para não tratarem a educação como uma mercadoria na qual o consumidor escolhe tudo. A escola também desempenha um papel fundamental na definição de limites e punições.
Fonte: Cilc RBS.


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