Desde os meus 17 anos trabalhei fora, tive minha renda e passei a ter minha vida independente.
Iniciei uma faculdade (Psicologia) e parei. Trabalhava tarde e noite. Os horários não coincidiam e eu mesma me bancava.
Casei e iniciei outro curso (Relações Públicas). Tudo a ver com meu trabalho. Adorava o que eu fazia. Trabalhava num hotel, área de eventos. Tive meu primeiro filho. Tranquei um semestre para me dedicar a ele. Tive licença maternidade e depois voltei pro batente. Óbvio que com o coração na mão. A primeira semana me senti de férias. Férias de uma rotina de 24 horas cuidando de um bebê.
Com o passar dos meses comecei a colocar na ponta do lápis o que eu ganhava, o que eu gastava, o fato de não estar formada e o sentimento de estar perdendo algo muito precioso: o convívio com o meu filhote.
Decidi então largar tudo, ou seja, a faculdade e o trabalho ( carteira assinada, décimo terceiro, horário, etc...) para ir em busca de trabalho alternativo, horário flexível, que me desse alguma renda e me permitisse curtir o meu filho e cuidar da minha casa.
O único que me apoiou foi meu marido. Os amigos e parentes achavam loucura.
"Aonde se viu uma mulher nos dias de hoje não trabalhar fora."" Os filhos crescem, e depois..."
"Cuidar de filho, marido e casa?""Tu trabalhas?""Cansada de que?"
Ouvi muito e me senti sim muitas vezes vítima de preconceito. Continuo com meus trabalhos alternativos para poder sim, participar da vida dos meus filhos. Agradeço pois tive oportunidades e alternativas para assim me organizar. Quis ter filhos, adoro cuidar da organização da casa, levá-los para a escola, fazer o supermercado e trabalhar com gosto.
Iniciei uma faculdade (Psicologia) e parei. Trabalhava tarde e noite. Os horários não coincidiam e eu mesma me bancava.
Casei e iniciei outro curso (Relações Públicas). Tudo a ver com meu trabalho. Adorava o que eu fazia. Trabalhava num hotel, área de eventos. Tive meu primeiro filho. Tranquei um semestre para me dedicar a ele. Tive licença maternidade e depois voltei pro batente. Óbvio que com o coração na mão. A primeira semana me senti de férias. Férias de uma rotina de 24 horas cuidando de um bebê.
Com o passar dos meses comecei a colocar na ponta do lápis o que eu ganhava, o que eu gastava, o fato de não estar formada e o sentimento de estar perdendo algo muito precioso: o convívio com o meu filhote.
Decidi então largar tudo, ou seja, a faculdade e o trabalho ( carteira assinada, décimo terceiro, horário, etc...) para ir em busca de trabalho alternativo, horário flexível, que me desse alguma renda e me permitisse curtir o meu filho e cuidar da minha casa.
O único que me apoiou foi meu marido. Os amigos e parentes achavam loucura.
"Aonde se viu uma mulher nos dias de hoje não trabalhar fora."" Os filhos crescem, e depois..."
"Cuidar de filho, marido e casa?""Tu trabalhas?""Cansada de que?"
Ouvi muito e me senti sim muitas vezes vítima de preconceito. Continuo com meus trabalhos alternativos para poder sim, participar da vida dos meus filhos. Agradeço pois tive oportunidades e alternativas para assim me organizar. Quis ter filhos, adoro cuidar da organização da casa, levá-los para a escola, fazer o supermercado e trabalhar com gosto.
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