domingo, 6 de junho de 2010

Parece Mágica...

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Sou um tanto ou muito nostálgica. Gosto muito de parar de vez enquando e pensar, ou melhor, os cheiros e os sons me fazem parar e pensar em coisas que já passaram. Normalmente coisas boas. Dia desses estava na escola do meu filho esperando a sua sua saída. Era entardecer e em alguma sala havia alguém tocando piano. No mesmo momento lembrei da minha infância na escola, como mágica. 
Música. A música me transpõe a outra época. Tudo de bom.
Pra mim os sons eos cheiros são como "botãozinhos", que as vezes disparam.
Lendo a coluna da Martha Medeiros deste domingo, adorei a simplicidade como abordou este assunto tão singelo.
"Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família. E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram. Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais calmante, do que os pneus daquele carro amassando as folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio."
"Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li esse relato, imaginei um sem-número de sons que nos confortam. A começar pelo choro na sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais aliviante para pais que possuem adolescentes baladeiros: o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou." "O barulho da chuva forte no meio da madrugada, quando você está no quentinho da sua cama.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio."
"A música que você mais gosta tocando no rádio do carro. Aumente o volume."
"O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto."
DONNA ZH

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