
Época de final de ano também é época de escolher escola ou trocar de escola...Enfim, como escolher uma boa escola??? Quanta angústia! Li uma matéria na Veja que pode auxiliar e dar uma luz. Postei alguns trechos e a matéria completa está no site.
"Decidir onde matricular seu filho é tarefa tão complicada que nem os especialistas têm uma resposta pronta sobre como fazer isso, uma espécie de guia. Mas há alguns cuidados básicos a ser seguidos, como forma de tornar a missão menos impossível."
"Antes de tomar a decisão, os pais precisam ter dois pontos bem claros. O primeiro são as razões da sua insegurança. Há pais mandando um filho para a escola porque nasceu outro bebê. Outros, porque a mulher vai voltar a trabalhar ou quer algumas horas a mais para si própria. Há ainda quem apenas queira que seu filho conviva com outros de sua idade. Como muitas mães até então não tinham estado tanto tempo longe dos filhos quanto as três ou quatro horas que eles vão ficar na escola, é normal que elas se sintam culpadas. E isso faz aumentar a insegurança quanto à escolha. "Quando os pais se sentem assim culpados, é bom que pensem que, graças à escola, seus filhos vão ficar mais independentes, experientes e maduros", diz a coordenadora pedagógica Ana Isabel Lima Ramos, do Rio Grande do Sul."
"O outro ponto que precisa ficar claro é o que se deve esperar de uma pré-escola. Embora seja tida como o começo dos estudos, a escolinha do seu filho não existe para alfabetizá-lo precocemente. Nesse momento, ela vai ajudar seu filho a começar a compreender o que é sair de casa todo dia e a conhecer os rudimentos do que significa conviver em grupo. "
"Idealmente, as escolinhas deveriam oferecer às crianças um ambiente seguro e estimulante, supervisionado por adultos atentos e preparados e nada mais. Tendo isso em mente, os pais podem se preparar para fugir de algumas ciladas. Uma delas é querer resolver a parada discutindo com a escola sua linha pedagógica. A maioria delas diz seguir o construtivismo, teoria surgida a partir do pesquisador suíço Jean Piaget, que considera as crianças prontas para aprender a partir de sua própria realidade, sem o auxílio de cartilhas especiais. "Na prática, mesmo escolas que dizem ter linhas diferentes são parecidas. O que as diferencia realmente são o espaço, a disciplina e a infra-estrutura que oferecem", diz Gisela Wajskop, especialista em educação infantil do Ministério da Educação."
"Há, no entanto, um ponto central a ser observado: o preço. Na hora de escolher onde vai colocar seu filho, saiba que educar é um negócio em que gastar dinheiro é positivo — diferentemente dos supermercados, que vivem fazendo promoções. Em outras palavras, preço baixo definitivamente não é uma virtude pedagógica. Em Salvador, uma pré-escola custa por volta de 300 reais por mês. Em Brasília, sai por cerca de 400, em Porto Alegre, 450, e em São Paulo e no Rio de Janeiro, entre 400 e 800 reais. O preço se justifica, entre outras razões, porque as boas escolas têm professores ganhando bons salários e mantêm uma média alta de "tios" e "tias" por sala de aula. "Os seis primeiros anos da vida escolar são os mais produtivos e importantes na aprendizagem do ser humano", diz a pedagoga paulista Regina Scarpa Leite. "Estar numa boa escola nessa fase é fundamental."
"Quando a escola é boa, a criança se diverte a ponto de querer voltar no próximo dia, e pelos anos seguintes."

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