segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Sou Feliz de Cara"...

A vida após o crack. É possível?
Penso que com muito apoio e força de vontade e é claro alguma perspectiva de um futuro melhor, é possível.
Li um pouco sobre a história de Rodrigo, 34 anos.
— Álcool aos 15, maconha aos 16, cocaína aos 17, pedra aos 25. Eu prometi: não vou mais levar sofrimento para a minha família.
Deixar a fazenda a pé e sem companhia faz parte da terapia – é preciso reaprender a andar sozinho. Rodrigo percorre um quilômetro de uma judiada estrada de chão cantarolando baixinho. A trilha sonora do mais sóbrio de seus dias de adulto fala em celebrar a vitória. Seu discurso é pontuado por menções a Deus e a Jesus Cristo, além de salmos, trechos de livros de autoajuda e os 12 passos que norteiam a recuperação dos alcoólicos anônimos, aplicados também na comunidade terapêutica que acaba de deixar. Sabe tudo de cor. Não era apegado a religião antes de chegar ali, depois transmutou-se em um fiel ardoroso. Precisava se agarrar a alguma coisa.
O quase nada que sobrou da vida atormentada pelo crack e o pouco que juntou no último ano cabem em uma mochila e em duas pequenas malas de mão. A melhor roupa, ele veste – além da camiseta presenteada pela mãe, com a inscrição “Sou feliz de cara” (sem drogas).
Vale a pena ler sua história na íntegra.
http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar

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