Lembrei que a umas semanas atrás havia lido um artigo sobre como devemos agir com as crianças diante da morte de um ente querido ou mesmo de um amiguinho da escola.
"O papai está no céu. A mamãe virou um anjo. Se já é difícil para um adulto tentar entender a morte, imagina para as crianças, para os bebês… Morte combina com velhice, mas o que fazer quando ela é precoce?
Segundo a psicóloga especialista em infância e família, Cristina Kruel, até a idade pré-escolar, as crianças não compreendem a morte como algo irreverssível. A partir dos 6 anos, elas começam a entender melhor.
- É preciso responder as perguntas das crianças porque o pai ou a mãe fazem parte da história delas. A explicação vai depender principalmente da crença de cada família.
Os que não são tão pequenos podem ter diferentes reações e desenvolverem até problemas físicos, como febres e dores abdominais. Não existe um período de luto, mas, se o choro constante e a tristeza profunda perdurarem por mais de quatro meses, é preciso procurar ajuda especializada.
- É patológico quando a pessoa não consegue retomar a vida, chora diariamente. Depende da intensidade e da freqüência do luto.
Para os adultos colocar para fora ajuda a aliviar a dor, seja falando ou escrevendo sobre os assuntos. Já os pequenos devem saber o que está acontecendo e não podem ficar sem respostas."
Fonte:Coluna Em Nome do Filho publicada no jornal Diário de Santa Maria
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