Recebi a pouco uma coluna escrita por Viviane Bevilacqua, que conta um pouco da história de Zélia.
Mais ou menos 30 anos atrás, Zélia perdeu a mãe.
O pai, seu Francisco, ficou com a tarefa de cuidar, educar e amar quatro meninas ainda pequenas.
Zélia era a mais nova.
Francisco tinha a ajuda de uma empregada que fazia serviço da casa. Ele participava de tudo: reunião de escola, compra de roupas, viagens, explicar para as filhas mais velhas que elas precisavam comprar absorventes e, para as menores, como a Zélia, o que era a tal menstruação. Se hoje isto já é normalmente assunto entre mãe e filha, o que dizer de coisas acontecidas há mais de 30 anos?
Aos pais, naquela época, cabia a tarefa de sustentar a família. Trazer dinheiro para casa e - se fosse realmente um cara bem legal - ele tirava um tempinho para brincar com os filhos, de noite e nos finais de semana. O resto era com a mãe.
Tornou-se pai e mãe ao mesmo tempo, e nunca quis abrir mão deste papel. E, cumpriu direitinho...
"Pais como o Francisco, hoje, não são mais raridade. Muitos homens participam ativamente da vida familiar. Até porque eles sabem que, se forem ausentes ou omissos, estarão deixando de aproveitar o melhor presente que a vida pode dar a qualquer um de nós, que é um filho."
Fonte: Donna DC.
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